O jiu-jítsu, como se poderia adivinhar pelo nome, é uma arte marcial que foi criada e desenvolvida no Japão. O propósito de sua criação foi o de equipar os guerreiros Samurai e Ninja de técnicas de combate para o caso de serem desarmados no campo de batalha. Isso explica o fato de o jiu-jítsu ser uma forma de combate de contato e não de ataque com punhos e pés. Em teoria, se o guerreiro se encontrava desarmado e lutando contra um inimigo armado, socos e pontapés não surtiriam qualquer efeito contra lâminas afiadas. Assim o objetivo do lutador de jiu-jítsu é o de rapidamente agarrar o adversário jogando-o depois no chão e imobilizando-o.
O Jiu-Jítsu fora do campo de batalha
A utilidade do jiu-jítsu é reconhecida por todas as entidades que podem ter de utilizar a força em determinadas circunstâncias, como é o caso das forças policiais e do pessoal militar.
Tal como os guerreiros Ninja e Samurai, tais agentes andam armados mas podem perder essa vantagem em qualquer momento se o criminoso ou inimigo os conseguir desarmar. A necessidade de estar preparado para lutar desarmado fez com que tais entidades escolhessem o jiu-jítsu como forma de defesa pessoal para os seus agentes e soldados.
Para além das forças policiais e do exército, são muitos os praticantes de jiu-jítsu que escolhem essa arte marcial como seu esporte. Junto com o judô, karatê e taekwondo, o jiu-jítsu é a arte marcial oriental mais comum de encontrar em academias por todo o Brasil.
O jiu-jítsu brasileiro
Um dos grandes responsáveis pela popularidade do jiu-jítsu no Brasil é o UFC, o que não deixa de ser curioso pois talvez sem a influência da famíliza Gracie o UFC como o conhecemos nem tivesse sido criado. Os irmão Gracie pegaram na antiga arte marcial e a transformaram em uma luta adaptada ao combate esportivo moderno. O jiu-jítsu brasileiro é agora a vertente de luta mais favorecida por lutadores de MMA.